A subida ao ponto mais alto de Portugal, a 2.351 metros de altitude, na ilha açoriana do Pico, terá início cerca das 11:00 (12:00 em Lisboa), marcando o arranque deste projecto, orçado em cerca de 200 mil euros.
“Este é um projecto de preparação complexa porque inclui montanhas de diferentes características”, salientou o alpinista açoriano, que espera contar com a ajuda de João Garcia para a preparação das subidas mais difíceis.
Depois da subida ao Pico, a segunda montanha do projecto é o Kilimanjaro, no norte da Tanzânia, que é o ponto mais alto de Africa, com uma altitude de 5.892 metros no pico Uhuru.
Luís Bettencourt pretende escalar esta montanha africana em Novembro de 2009, seguindo-se em Janeiro de 2010 o Monte Kosciuszko, com 2.208 metros, que é o pico mais alto da Austrália.
Um mês depois, em Fevereiro de 2010, está prevista a subida ao Monte Vinson, o ponto mais alto da Antárctica, com 4.892 metros de altitude.
A ascensão a esta montanha não é considerada tecnicamente difícil, mas as condições climatéricas extremas podem criar muitos problemas, sendo frequente a temperatura descer abaixo dos 40 graus negativos.
Depois de ultrapassado este objectivo, Luís Bettencourt pretende subir, em Junho de 2010, ao cimo do Monte Elbrus, a montanha mais alta da Europa, com 5.642 metros, na parte ocidental da cordilheira do Cáucaso, onde, segundo a mitologia grega, Prometeus esteve preso.
Em Setembro de 2010 será a vez de subir ao Monte McKinley, no Alasca, com 6.187 metros, que é a montanha mais alta da América do Norte, seguindo-se, em Janeiro de 2011, o Aconcágua, nos Andes Argentinos, com 6.962 metros, o ponto mais alto das Américas e do Hemisfério Sul, além de ser o pico mais elevado fora da Ásia.
Para Maio de 2011 está marcada a subida ao Evereste, a montanha mais alta do mundo, nos Himalaias, com 8.844 metros de altitude, onde o português João Garcia chegou a 18 de Maio de 1999.
O projecto terminará em Junho de 2011, novamente com a subida ao Pico, nos Açores, fechando o ciclo de ascensões aos pontos mais altos de cada continente para hastear a bandeira dos Açores.
Lusa