“O projecto só será viável se todas as pessoas o apoiarem”, defendeu, destacando que, além de melhorar o habitat das aves marinhas, este projecto, permitirá “melhorar as condições de saúde pública e de higiene” na ilha do Corvo.
Esta ilha do grupo ocidental do arquipélago dos Açores e o ilhéu de Vila Franca do Campo, na costa sul da ilha de S. Miguel, são as áreas abrangidas pelo projecto ‘Safe Islands for Seabirds’, que arrancou recentemente.
Durante os quatro anos de duração deste projecto será preparado no Corvo o lançamento do programa de erradicação de infestantes, especialmente vocacionado para os ratos, enquanto o ilhéu de Vila Franca do Campo funcionará como “uma espécie de laboratório do que se pretende fazer no Corvo”.
“O ilhéu será como um local de testes do que pretendemos fazer. Vamos erradicar a vegetação invasora, especialmente as canas, que pretendemos progressivamente substituir por espécies da vegetação local”, salientou Pedro Geraldes.
A ideia é recriar naquele ilhéu o habitat das aves marinhas, para que o local “possa voltar a atingir dimensões de colónia”.
O projecto ‘Safe Islands for Seabirds’ é liderado pela SPEA, em parceria com a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar dos Açores, Câmara do Corvo e a Royal Society for the Protection of Birds.
Lusa