Segundo o seu coordenador, “o projecto pretende reduzir o impacto da Mosca-do-Mediterrâneo na produção frutícola”, através da descoberta de “outras formas de limitar as suas populações, para além da intervenção através da luta bioquímica”.
“Entre 2005 e 2009, quando o projecto decorreu na Terceira, foi possível identificar muito bem a situação nesta ilha, já que se localizaram focos da mosca nas zonas sul e urbanas”, afirmou o investigador, acrescentando que, além da monitorização das populações da praga, o projecto de investigação permite também aferir “a evolução dos prejuízos nas culturas e testar diferentes formas de combate”.
David Horta Lopes revelou à Lusa que “o projecto vai ser agora estendido a S. Jorge”, para que se possam ensaiar nesta ilha técnicas de combate alternativas à química, que passam pela “utilização de machos esterilizados, produzidos na Biofábrica da Madeira, contribuindo de maneira decisiva para o aumento da produtividade e da qualidade dos frutos produzidos”.