O Roteiro da Igualdade assinala, em abril, o início da segunda edição do projeto “Antes de me Discriminares, Conhece-me!”, num total de três dezenas de ações de sensibilização que vão abranger diretamente cerca de 1.000 pessoas em todas as ilhas dos Açores.
O projeto visa articular a intervenção social e a luta contra as discriminações através da arte com uma série de eventos e atividades que permitirão aprofundar o conhecimento dos jovens e dos que ocupam um papel fundamental na sua formação e integração social.
O projeto “Antes de me Discriminares, Conhece-me!”, que decorre entre abril e dezembro, desenvolve-se em várias fases, com atividades como o roteiro da igualdade, oficinas de teatro, um concurso de criação artística de âmbito regional sobre a temática da igualdade, uma mostra dos trabalhos selecionados no âmbito deste concurso e ainda a criação da campanha regional “Não à discriminação”, a implementar em 2015.
Nesse sentido, foi estabelecida uma parceria entre as direções regionais da Juventude e da Solidariedade Social e o CIPA- Novo Dia, tendo em vista a realização de uma campanha com ampla divulgação e visibilidade junto da juventude açoriana.
Na apresentação do projeto, que decorreu hoje em Ponta Delgada com a presença das diretoras regionais da Solidariedade Social, Natércia Gaspar, e da Juventude, Pilar Damião, foi destacado este exemplo de articulação entre associações, instituições públicas e privadas e público em geral no que se refere ao combate às discriminações.
“Esta é a nossa obrigação como cidadãos que, em plena democracia, lutam pela liberdade, pela igualdade e pela solidariedade. Tenho a certeza de que esta será mais uma solução para as visíveis e também invisíveis formas de discriminação e de exclusão social e, a meu ver, a única via realmente humana para sair dela”, afirmou Pilar Damião.
Por seu lado, Natércia Gaspar destacou a necessidade de educar as atuais e as novas gerações para a importância de se reconhecer, valorizar e acolher identidades plurais e rejeitar quaisquer formas de preconceito e de desrespeito aos direitos humanos. “É fundamental ter em linha de conta que se afiguram como fundamentais as intervenções locais, uma política de sensibilização e mobilização da sociedade civil e, sobretudo, a formação de agentes multiplicadores”, frisou.