O Presidente do Governo considerou hoje que a solução apresentada pelo promotor privado para a Calheta Pêro de Teive, em Ponta Delgada, que passa pela demolição das galerias comerciais e pela criação de uma zona verde, constitui um “bom ponto de equilíbrio” face às orientações definidas pelo Executivo para este processo.
“O Governo fixou condições e trabalhou em conjunto com o promotor privado no sentido de garantir que estas condições eram satisfeitas”, afirmou Vasco Cordeiro aos jornalistas, após ter recebido, em audiência, os representantes do Fundo Discovery.
Segundo disse, este objetivo regeu-se por três critérios fundamentais, o primeiro dos quais de devolver a Calheta a quem nela vive e a quem dela usufrui, o segundo relativo ao interesse público de dotar aquela zona com uma solução e o terceiro relativamente aos interesses do promotor privado que ali tem a responsabilidade de investir.
A solução agora apresentada passa, genericamente, pela demolição das galerias comerciais existentes na Calheta Pêro de Teive, com a redução substancial da volumetria ali existente, mantendo-se os dois pisos subterrâneos de estacionamento e criando-se uma zona verde para fruição pública.
Vasco Cordeiro recordou que, em dezembro de 2014, o Executivo Regional fixou, através de Resolução do Conselho do Governo, prazos e obrigações, mas, sobretudo, um conjunto de orientações sobre aquilo que entendia que devia ser a atuação do promotor privado relativamente à zona da Calheta, mas também ao Hotel das Furnas e ao Hotel Casino Príncipe de Mónaco, em Ponta Delgada.
“A situação do Hotel das Furnas é conhecida e está a correr acima das expectativas. O agora denominado Hotel Azor também já iniciou a sua atividade”, disse o Presidente do Governo.
Depois de referir que o projeto apresentado constitui uma “boa solução”, Vasco Cordeiro adiantou ainda que há um conjunto de outras entidades que também intervêm neste processo e que têm uma palavra a dizer sobre esta matéria.
