A Secretária Regional da Educação e dos Assuntos Culturais, Sofia Ribeiro, anunciou hoje que a região vai participar no projeto piloto de digitalização das provas de avaliação, a realizar já no próximo mês de junho.
“Mais de 700 alunos de sete escolas da Região vão fazer as provas de aferição dos 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade por via digital”, indica a governante.
Participam neste projeto piloto a EBS da Povoação, a EBI Francisco Ferreira Drummond, a EBS da Graciosa, a EBS da Calheta, a EBS Lajes do Pico, a EBS da Madalena e a EBS Mouzinho da Silveira, nas disciplinas de Português, Matemática, Estudo do Meio, História, Geografia e Ciências Naturais.
Para a seleção das escolas participantes no projeto estiveram em discussão critérios como “o equipamento disponível no estabelecimento de ensino, a tipologia da sala, o número de alunos por cada ano de escolaridade e a descentralização do projeto em ilhas diferentes”.
De acordo com a titular da pasta da Educação, “cada aluno tem de fazer a prova num computador, mas não precisam trazer os computadores pessoais”, uma vez que “as escolas têm equipamentos que colocam à disposição”.
Sofia Ribeiro recordou que este Governo Regional “fez um reforço de cinco mil equipamentos nas escolas”, no início do ano letivo, e que no ano letivo que inicia em setembro vão “voltar a ser distribuídos novos equipamentos”.
“As escolas estão neste momento equipadas com material que é necessário para arrancar com este projeto piloto”, afiançou.
A intenção da Secretaria Regional da Educação é de continuar a aderir a esta amostragem nos próximos anos.
Sofia Ribeiro explicou que “o objetivo do Ministério da Educação, para o próximo ano, é que as provas de aferição já sejam feitas pela via digital”, em todas as escolas; “passando as provas finais de ciclo a serem realizadas através de um projeto piloto”.
No ano seguinte, o projeto é alargado aos exames nacionais, “sendo um objetivo ter toda a avaliação externa feita em formato digital no ano letivo 2024/2025”.
A governante referiu que a Região tem ”todo o interesse” em entrar no processo nesta fase de amostragem, para ir “verificando os condicionamentos e eventuais problemas”, de forma que se possa, “atempadamente, corrigi-los”, para que, quando os exames com efeito na avaliação dos alunos forem realizados em todas as escolas, por meios digitais, possam ter “garantias de sucesso”.
“A expectativa, nesta fase, não é tanto com o formato diferente digital, mas com as consequências desta digitalização da avaliação e de verificarmos de que forma é diferente e se condiciona ou não o próprio sucesso educativo”, frisou.
A Secretária da Educação avançou ainda que na próxima quinta-feira, 26 de maio, os presidentes dos conselhos executivos das escolas participantes reúnem-se com os coordenadores do projeto para a “preparação da aplicação das provas”.
Ao todo, no país, vão estar envolvidos mais de 3 mil alunos, num projeto que vai custar cerca de 12 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
As provas de aferição decorrem de 3 a 20 de junho.