“O pouco que conseguirmos já será muito para eles, é sempre bem-vindo e bem usado, e poderá salvar ou ajudar algumas crianças”, afirmou a nutricionista Catarina Rola, da Associação para a Promoção e Proteção da Saúde nos Açores (APPSA).
O projeto quer “promover a consciência social e humana dos açorianos” e “incentivá-los a participar ativamente” através do seu donativo, que pode ser depositado numa conta bancária que será criada exclusivamente para esta campanha.
“As empresas não têm que dar dinheiro, mas com os seus serviços podem ajudar a divulgar ou apoiar a iniciativa”, salientou Catarina Rola, acrescentando que os dados da conta bancária serão divulgados quando o projeto foi lançado.
Segundo a responsável da APPSA, o objetivo é “conseguir estabelecer parcerias o mais depressa possível para arrancar com a campanha ainda em setembro”.
Catarina Rola recordou que, segundo os dados da UNICEF, “com sete euros é possível alimentar uma criança durante um mês”, frisando que os donativos que for possível recolher nos Açores “podem fazer a diferença”.
Os responsáveis do projeto pretendem desenvolver a iniciativa “em todo o arquipélago”, o que também permitirá “avaliar o impacto que os Açores têm nos donativos a nível nacional”.
Nesse sentido, está prevista a apresentação dos resultados desta campanha para poder ser avaliado o seu impacto.
A campanha termina em dezembro e os donativos que forem recolhidos serão entregues à UNICEF, que os converterá em alimentos e medicamentos para depois serem distribuídos pela equipa de voluntários na Somália.