Promoção da qualidade revela sinais de “saturação”

A promoção da qualidade em Portugal, medida em função do número de entidades certificadas por cada 100 mil habitantes, revela sinais de “saturação” que impõem “uma nova onda de políticas públicas” nesta área.
O alerta constitui uma das conclusões do estudo ‘O Futuro da Qualidade em Portugal’, avançadas hoje à Lusa pelo seu coordenador, Pedro Saraiva, catedrático da Universidade de Coimbra.

Na elaboração deste trabalho de investigação, que será apresentado sexta-feira em Ponta Delgada num colóquio promovido pela Associação Portuguesa da Qualidade (APQ), colaboraram cerca de 400 entidades, ouvidas em entrevistas ou inquéritos.

“Dependendo dos anos, Portugal ocupa uma posição que vai do 23.º ao 28.º lugar no ‘ranking’ mundial da qualidade”, o que, segundo Pedro Saraiva, corresponde a “um posicionamento um bocadinho melhor quando se comparam outros tipos de indicadores macroeconómicos”, mas justifica preocupação, uma vez que o país “aparenta estar a saturar num indicador onde há países da Europa de Leste com uma dinâmica de evolução brutal”.

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