O presidente do Grupo Parlamentar e líder do CDS-PP Açores, Artur Lima, criticou, esta quinta-feira, o “protocolo faz de contas” que foi assinado, esta semana, na ilha Terceira, entre os Governos da República e da Região, tendo em vista a certificação da Base das Lajes para utilização permanente por aeronaves civis, frisando que “o que faz falta é agilizar procedimentos, desburocratizar processos, certificar instrumentos e instalações”, em síntese, “só é precisa ação e vontade política”.
Num comunicado enviado a todos os militantes e simpatizantes do partido e aos órgãos de comunicação social, Artur Lima considera que o que “os Senhores Ministros e Secretários de Estado deviam ter vindo fazer aos Açores era comunicar a resolução de um conjunto de problemas que ainda hoje subsistem, e vão continuar a verificar-se, e que podem ser resolvidos já, não daqui a 2 anos como se propõem fazer as entidades que subscreveram o documento”.
O dirigente democrata-cristão acentua que “a pista da Base das Lajes é utilizada permanentemente por aeronaves civis há mais de 40 anos”, colocando, assim, dúvidas sobre “o verdadeiro fundamento da assinatura do presente protocolo?”, acentuando que “o que faz falta é agilizar procedimentos, desburocratizar processos, certificar instrumentos e instalações e, para isso, não são precisos protocolos… só é precisa ação e vontade política”.
“O CDS-PP lamenta que tão destacados Governantes da República e da Região tenham promovido uma sessão pública que não vai resolver nenhum dos problemas e bloqueios que sucedem na Base das Lajes relativamente à operação civil e comercial e que limitam o desenvolvimento económico da ilha Terceira e dos Açores”, afirmou o líder parlamentar, apelando a que “não façam campanha com assuntos desta grandeza económica e social…exerçam as suas competências e poderes e deem instruções a quem de direito para resolver já os constrangimentos que subsistem na operação civil no Aeroporto da ilha Terceira”.