O Red Bull Cliff Diving World Series, prova de saltos para a água, arranca na sexta-feira no ilhéu de Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel, para cumprir a terceira etapa do circuito mundial.
A terceira prova da quinta época do Red Bull Cliff Diving World Series tem início com os treinos e a primeira ronda competitiva e termina no sábado com as últimas três rondas e a final entre os oito melhores atletas.
Apesar de os Açores receberem a competição pelo segundo ano consecutivo, este ano haverá a oportunidade inédita para os atletas saltarem diretamente das rochas, numa clara alusão à história da modalidade, nascida há mais de 200 anos no Havai.
A tradição marca assim presença, com um salto das rochas de dificuldade obrigatória e os restantes a partir da plataforma, montada sobre o oceano a 27 metros de altura, realizados perante um júri internacional composto por cinco elementos. Tudo se vai decidir em escassos três segundos de queda livre, a uma aceleração de 85 quilómetros/hora.
As atenções estão centradas no russo Artem Silchenko, que venceu a prova açoriana no ano passado e que está a fazer uma época irrepreensível, com duas vitórias nas duas etapas já realizadas (França e Dinamarca).
Depois de Portugal, seguem-se as provas em Itália, Estados Unidos da América, Reino Unido, Brasil e Tailândia de um circuito mundial que arrancou em maio e termina em outubro.
Aos 10 atletas fixos que fazem todo o circuito mundial (Artem Silchenko, Gary Hunt, Orlando Duque, Blake Aldriage, Jonathan Paredes, Michal Navratil e David Colturi) vão juntar-se quatro ‘wildcards’ (por convite) – os norte-americanos Kent De Mond e Andy Jones, o mexicano Jorge Ferzuli e o colombiano Eber Pava.
Lusa
