PS “não aceita” propostas da oposição

jose-bolieiroO PSD/Açores considerou hoje que o PS “não aceita” as propostas da oposição porque se “fechou no contentamento cego do pouco que alcançou”.

“O PS não aceita contributos da oposição porque se fechou no contentamento cego do pouco que alcançou. Gosta do dinheiro que gastou, muito mais do que dos resultados que obteve. Nos breves momentos de consciência auto-crítica, o PS disfarça-a, imaginando, conformado, que se não temos o que queríamos, temos o que podemos e soubemos fazer. Dizemos nós, souberam pouco”, afirmou o deputado social-democrata José Manuel Bolieiro, no início do debate das propostas de Plano e Orçamento para 2009.

O parlamentar do PSD/Açores salientou que o seu partido “já apresentou e apresentará propostas, reconhecendo o que está bem e acrescentado o que faz falta imediata”.

José Manuel Bolieiro acrescentou que o governo regional socialista “apenas tem para oferecer a continuidade, quando é de novas oportunidades que os açorianos precisam”.

O deputado social-democrata deu como exemplo os objectivos que constam da proposta de Orientações de Médio Prazo 2009/2012, em que “prevalece a ideia de continuidade, com opções generalistas”.

“Não é por aqui que este velho governo inova. Estes são objectivos de sempre, só não foram alcançados com satisfação. O que falta são bons resultados. Não faltaram os milhões de euros, mas faltou a competência”, referiu.

O parlamentar do PSD/Açores lembrou que o tecido empresarial regional “não está fortalecido”, dado que a base produtiva regional dos sectores tradicionais – agro-pecuária e pescas – “não está competitiva, nem alcançou níveis de valor acrescentado sustentáveis”.

Para José Manuel Bolieiro, o “propagandeado ‘superavit’ não deu mais economia, mais competitividade às empresas regionais, mais emprego e mais riqueza aos açorianos”.

“A conclusão, simples e realista, é a de que não bastam mais milhões no Orçamento e no Plano para garantir uma governação competente, eficaz e com resultados positivos no desenvolvimento dos Açores”, considerou.

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