O Grupo Parlamentar do PS acusou hoje o PSD/A de falta respeito institucional pelas Comissões Parlamentares.
Em causa está a interpelação ao Governo anunciada ontem pelo maior partido da oposição, solicitando a analise das conclusões do Estudo de Caracterização dos Comportamento Aditivos nos Açores, “uma vez que todos os partidos concordaram em ouvir a Secretária Regional da Saúde, em sede de Comissão”, onde nenhum partido tem limite de tempo, ao contrário do que acontece em Plenário, “pondo assim, o PSD/A, em causa a discussão em profundidade, e com a responsabilidade, que o tema merece”, afirma o PS.
A atitude revela “uma ânsia de protagonismo populista que em nada enobrece um Partido com a responsabilidade democrática que este deve ter”, pode ler-se no comunicado enviado à redação, e onde o PS aponta o dedo a um PSD “desiludido com o facto de ter sido outro Partido a tomar a iniciativa”, de chamar o Executivo para analisar as conclusões do Estudo, o que aconteceu em julho, durante a sessão plenária, onde o Grupo Parlamentar do PS/Açores anunciou que queria ouvir o Governo dos Açores assim que fossem conhecidos os dados do Estudo de Caracterização dos Comportamento Aditivos nos Açores.
O GPPS/Açores refere-se a um requerimento a solicitar a audição do Governo, apresentado em julho, três dias depois de ter sido apresentado o referido estudo, e que no passado dia 03 de setembro, foi votado por unanimidade, ou seja, todos os partidos com assento na Comissão de Assuntos Sociais (incluindo o PSD), concordaram em ouvir o Governo dos Açores, no âmbito da Comissão, audição que está agendada para dia 25 de outubro, a semana seguinte à sessão plenária.
“No dia seguinte, o PSD anunciou que também queria ouvir o Governo, mas em vez de esperar pela audição já marcada com o consenso de todos os partidos, decidiu unilateralmente que a audição se devia realizar uma semana antes e durante a sessão plenária”, registando assim o Grupo Parlamentar do PS/Açores, “negativamente, a falta de respeito institucional que o PSD demonstrou em relação às Comissões Parlamentares em geral e, em particular, para com os restantes Partidos com assento na Comissão de Assuntos Sociais”.