Ricardo Rodrigues, que foi eleito para a Assembleia da República pelo círculo dos Açores, frisou ainda que importa saber o que “é que o PSD tem a dizer sobre esta matéria”.
Para o deputado socialista açoriano, “não é razoável que a reforma da Justiça passe por prejudicar os cidadãos”, o que aconteceria com o encerramento de tribunais nos Açores.
Há “necessidade obrigatórias” no sector da Justiça, insistiu Ricardo Rodrigues, admitindo, no entanto, a agregação dos cinco tribunais existentes na ilha de S. Miguel numa comarca única.
Com essa medida, os juízes afectos a esses tribunais passariam a trabalhar em comum, mas os julgamentos continuariam a fazer-se nos “locais onde sempre se fizeram, garantindo-se a proximidade da justiça com os cidadãos”.
Ricardo Rodrigues admitiu igualmente que nos Açores “existe ainda campo para a especialidade”, reconhecendo que, no caso de Ponta Delgada, justifica-se a criação de tribunais criminais, uma vez que a “especialização é uma mais valia, quer para magistrados quer para a população”.