O economista Eduardo Catroga defende que o PS não pode afastar-se da discussão sobre a despesa e que a ‘troika’ devia exigir a cada revisão do memorando a assinatura do PSD, CDS-PP e PS para desembolsar cada ‘tranche’.
“O Partido Socialista (PS) disse logo que não, deram-lhe logo um primeiro pretexto e saiu. O PS não pode estar fora da discussão se a despesa pública está exagerada ou não. (…) O PS aproveitou a pouca habilidade do Governo em setembro com a questão da Taxa Social Única para saltar do barco, o barco que ele afundou. Quem afundou o barco não pode dizer que não tem nada a ver com isto”, afirmou o mentor do programa do PSD, em entrevista à Lusa.
O economista considera também que o CDS-PP tem tido um pé dentro e outro fora da coligação e diz que se fizesse parte do Governo, fazia com que a ‘troika’ exigisse que a cada desembolso fosse necessária a aprovação de todos os que assinaram o acordo inicial.
Lusa