PS rejeita acusação de Jardim sobre controlo dos media

jornaisO PS/Açores rejeitou esta sexta-feira as declarações feitas pelo líder do PSD/Madeira, Alberto João Jardim, sobre o alegado controlo da comunicação social açoriana pelo executivo regional liderado por Carlos César.

 

«O PS orgulha-se de nenhum jornalista nos Açores se ter queixado até hoje de ser perseguido pelo governo regional, pelas suas opiniões ou no âmbito da sua actividade profissional, o que não pode ser afirmado com propriedade pelo Governo Regional da Madeira ou pelo partido que o suporta», refere um comunicado da Comissão Permanente.

 

O PS/Açores dizem que Alberto João Jardim insultou os Açores para tentar «justificar a sua relutância em comparecer na Comissão de Ética da AR para prestar declarações sobre o relacionamento do Governo Regional da Madeira com os meios de comunicação social da região».

 

Os socialistas açorianos afirmam que a comparação feita por Jardim sobre a realidade da comunicação social nos dois arquipélagos «soa a desculpa de quem não consegue convencer o país sobre as virtualidades do sistema que montou nos últimos 30 anos e sobre o grau de liberdade de que dispõem os meios de comunicação social a operar na Madeira».

 

Em relação aos Açores, a Comissão Permanente do PS assegura que «não existe, nem nunca existiu no âmbito dos governos (liderados pelos socialistas) qualquer direcção regional de Comunicação Social».

 

Os socialistas esclarecem que os subsídios atribuídos aos órgãos de comunicação social privada nos Açores «são única e exclusivamente os concedidos de acordo com a legislação em vigor, aprovada por unanimidade no Parlamento Regional, objecto de relatório anual do governo e publicitados nos termos legais».

 

O PS/Açores admite que o executivo regional tem um «serviço de divulgação da sua actividade e de informações de serviço público». No entanto, recorda que este foi criado «no tempo dos governos regionais do PSD».

O Governo Regional dos Açores «nunca teve, não tem, nem tenciona adquirir qualquer órgão de comunicação social para concorrer com os restantes ou fazer propaganda do governo, ao contrário do que se passa na Madeira», afirma ainda o comunicado.

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