PS/Açores vai interpelar o Governo sobre medidas de criação de emprego

O PS/Açores anunciou que vai interpelar o Governo Regional socialista na Assembleia Legislativa da Região sobre a agenda açoriana para a criação de emprego e competitividade empresarial, no próximo plenário, que começa a 15 de janeiro.
 

“Parece-nos fundamental que nesta fase e nestas áreas haja um consenso alargado na sociedade açoriana, através de agentes do sistema político, entidades patronais, sindicatos dos trabalhadores e que todos contribuam com propostas exequíveis, sérias e responsáveis para a sua implementação”, salientou o líder da bancada parlamentar do PS/Açores, Berto Messias.

Berto Messias, que falava após uma reunião com a Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo, também sobre esta matéria, disse que o partido quer recolher contributos da oposição, salientando que vão promover um “consenso” entre todos.

O líder parlamentar socialista considerou que as medidas propostas pelo executivo no documento “são um importante contributo por parte das entidades públicas para que seja possível promover e criar emprego”.

Por sua vez, o presidente da Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo (CCAH), Sandro Paim, disse que a agenda para a criação de emprego e competitividade vai “minimizar os impactos negativos” do decréscimo da economia açoriana.

“As medidas de cariz conjuntural financeiro, de apoio às empresas e ao emprego, são essenciais para em 2013 conseguirmos manter taxas de emprego idênticas às que temos e mesmo assim vai ser difícil”, adiantou, salientando, ainda assim, que algumas medidas “têm de avançar no primeiro trimestre”.

Para Sandro Paim, neste momento só é possível ter um crescimento da economia artificial, com apoios públicos, porque a sustentabilidade da criação de emprego só pode acontecer com um crescimento económico na casa dos dois a três por cento e o empresário não prevê que isso aconteça no próximo ano, nem tem certeza que se verifique em 2014.

O presidente da CCAH destacou ainda a importância das medidas estruturais, considerando que não se pode “deixar de olhar a médio e longo prazo”.

 

Lusa

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