PSD “exige clareza” sobre o Laboratório de Veterinária

antonio-ventura1O PSD da ilha Terceira exigiu ontem “esclarecimentos públicos” por parte do governo regional sobre a construção do novo laboratório de Veterinária, uma obra “prometida há cerca de 9 anos”, e sobre a qual os social-democratas querem saber “em que pára o processo e para quando e executivo passa à pratica as inúmeras promessas feitas sobre o assunto”, diz um comunicado divulgado esta manhã.

 

 

 

Segundo o líder da comissão política do PSD/Terceira, já “desde a oitava legislatura – e estamos na décima – que os governos do PS prometem que a obra será feita”, conforme declarações “do então titular da pasta da Agricultura”, sendo que “a 9 de Outubro de 2006, o presidente do governo informou que a construção arrancaria no início de 2007 e que estava orçada em 10 milhões de euros”, recorda.

 

 

 

Mais recentemente, diz António Ventura, e durante o ano passado, o executivo “garantiu que a obra de consignação estaria concluída em Janeiro ou Fevereiro de 2009”, provando-se assim que “de declarações em declarações, o governo vai atirando para a frente, como tem feito com outras estruturas para a Terceira, casos do parque de exposições ou da biblioteca pública”, acrescenta.

 

 

 

Para o PSD, “e percebendo-se que o actual laboratório regional de Veterinária não consegue em equipamentos e estruturas dar resposta às novas solicitações”, e mesmo porque “há imposições legais comunitárias e nacionais em matéria de controlo e segurança alimentar e de saúde pública que não se coadunam com a estrutura”, é “lamentável tanta demora e falta de seriedade por parte de um governo que só actua por reacção”, avança António Ventura.

 

 

 

Os social-democratas dizem não poder “deixar de acompanhar o processo”, pois, pela ausência de denúncia pública, o governo regional “aproveita para ir adiando o início da construção daquela infra-estrutura, como, aliás, é hábito corrente”. O PSD/Terceira lamenta que essa seja “também a realidade de uma obra fundamental para assegurar a saúde pública nos Açores”, concluem.

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