O PSD/A repudiou esta quarta-feira, a atitude do Secretário Regional da Saúde, ao prestar declarações sobre a situação do Hospital do Divino Espírito Santo, quando havia sido requerido pelo Grupo Parlamentar do PSD/Açores, no dia 07 do corrente, o agendamento de um debate de urgência, para o plenário de fevereiro, sobre a denuncia da Ordem e suspensão de cirurgias programadas no Hospital do Divino Espírito Santo, e que foi cancelado, “decisão tomada de boa-fé, por dever institucional e respeito democrático”, após comunicado pelo Secretário Regional Adjunto da Presidência para os Assuntos Parlamentares que Rui Luís não estaria presente no plenário que está a decorrer na Assembleia Legislativa Regional, por motivos de saúde.
No entanto, foi “com enorme surpresa” que, “ontem, 12 de fevereiro, o Secretário Regional da Saúde, que não tinha condições de saúde para estar presente no Parlamento para debater o assunto em causa, prestou declarações à Antena 1/Açores – reproduzidas pela RDP/Açores – e ao Açoriano Oriental sobre a situação no Hospital do Divino Espírito Santo”, afirmou Luís Maurício, presidente do Grupo Parlamentar do PSD/Açores, peremptório em declarar que “quem não tem condições de saúde para participar num debate parlamentar também não está apto a dar entrevistas a vários órgãos de comunicação social”.
“Se o Governo Regional queria anunciar medidas relativas à grave situação que se vive no Hospital do Divino Espírito Santo, poderia perfeitamente ter delegado essa incumbência no Diretor Regional da Saúde ou na própria administração do Hospital de Ponta Delgada”, considera o parlamentar, que aponta Rui Luís, como principal responsável político pela suspensão de cirurgias no Hospital do Divino Espírito Santo”, acusando-o de “absoluto desrespeito pela Assembleia Legislativa e pelos representantes do povo açoriano, optando por salvar a face, esquecendo rapidamente os problemas de saúde que o tinham impedido de participar no plenário do Parlamento”.
À RDP/Açores, Rui Luís anunciou a disponibilização de camas no Hospital Divino Espírito Santo, até ao dia 14 do corrente, respondendo assim a uma situação denunciada pela Ordem dos Médicos e reivindicada pelo corpo clínico daquela unidade hospitalar.