PSD/Açores exige cumprimento de promessas governamentais a trabalhadores da Cofaco

Os deputados do PSD/Açores eleitos pelo Pico exigiram hoje aos Governos da Região e da República que cumpram as deliberações dos parlamentos regional e nacional para atenuar o impacto do despedimento coletivo na fábrica da COFACO na ilha, ocorrido em janeiro de 2018.

“O PSD propôs, no ano passado, na Assembleia Legislativa dos Açores, a elaboração de um Plano de Ação pelo Governo Regional para atenuar o impacto do despedimento coletivo. A proposta foi aprovada por todos os partidos. Este Plano de Ação não foi totalmente cumprido pelo Governo”, afirmaram Marco Costa e Jorge Jorge.

Os parlamentares social-democratas salientaram que, “desde o início, nos parece que o assunto não foi tratado com a importância, acuidade e atenção que merecia”, alegando que os trabalhadores despedidos pela COFACO “mereciam mais por parte do Governo Regional”.

“Situações de emergência obrigam a atuações de excecionais. Sempre entendemos que a atuação do Governo Regional deveria ter uma missão social, mas sem deixar de lado a dimensão económica, criando condições para a criação e sustentabilidade do emprego na ilha do Pico”, sublinharam.

Marco Costa e Jorge Jorge destacaram, igualmente, que também o Governo da República continua sem criar um regime especial e transitório de majoração dos apoios sociais para os ex-trabalhadores da fábrica da COFACO no Pico, apesar de “já terem passado mais de oito meses desde que a Assembleia da República aprovou uma resolução nesse sentido”.

“Se nada for feito no imediato, alguns dos ex-trabalhadores da COFACO deixarão de receber o subsídio de desemprego em junho, ficando numa situação financeira insustentável que terá um impacto enorme na economia da ilha do Pico”, disseram.

Ainda em relação ao Plano de Ação a cumprir pelo Governo Regional, os deputados social-democratas lembraram que o executivo continua sem “promover e divulgar oportunidades de negócio e de investimento existentes e previstos no Pico, nem melhorar as acessibilidades à ilha, diretamente com o exterior da região e no acesso a esta a partir de outras ilhas”.

“Continua também por desenvolver um plano específico de divulgação do Pico e do Triângulo, apostando num turismo de natureza”, referiram.

Para deputados do PSD eleitos pelo Pico, “aos Governos dos Açores e da República cumpre acatar as deliberações dos parlamentos regional e nacional”.

“Estas deliberações a favor dos trabalhadores despedidos da COFACO têm que ser cumpridas pelos dois governos. É isso que exigimos e vamos continuar a exigir, para o bem do Pico e dos picoenses”, afirmaram.

O encerramento da fábrica da COFACO na Madalena do Pico, em janeiro de 2018, afetou diretamente cerca de 180 pessoas.

A COFACO era o maior empregador do Pico, representando 4% da população ativa da ilha e 6% do concelho da Madalena.

“O despedimento coletivo no maior empregador privado do Pico teve como consequência imediata o aumento drástico e repentino da taxa de desemprego na ilha. E as suas consequências serão ainda mais sentidas assim que acabar o subsídio de desemprego”, referiram Marco Costa e Jorge Jorge.

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