O deputado, um dos subscritores do requerimento entregue na Assembleia Legislativa Regional, denunciou que “existem equipamentos entregues e encaixotados em unidades de saúde”, dando como exemplo o Centro de Saúde da Horta, no Faial.
Pedro Gomes recordou que o executivo regional socialista anunciou a instalação de 22 desfibrilhadores em unidades de saúde do arquipélago e 15 aparelhos em locais públicos de grande afluência.
“Não sabemos o estado deste programa e suspeitamos que não está a ser concretizado”, afirmou, defendendo a necessidade de o governo regional prestar esclarecimentos sobre o funcionamento dos equipamentos nas ambulâncias e a formação dos elementos que os vão operar.
No requerimento entregue no parlamento regional, o PSD pretende que o executivo esclareça por que razão os desfibrilhadores “continuam sem utilização efectiva”, qual o “planeamento previsto” para sua a instalação e “quais os locais públicos de grande afluência” onde serão colocados aparelhos.
Contactada pela Lusa, uma fonte oficial da Secretaria Regional da Saúde revelou que o Programa de Desfibrilhadores Automáticos Externos “está pronto a arrancar como projecto-piloto em quatro corporações de bombeiros”.
Este programa, segundo revelou, começará nas corporações de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória, na Terceira, e Ponta Delgada e Ribeira Grande, em S. Miguel.
A Secretaria Regional da Saúde assegurou ainda que “já foi feita formação a um número de elementos suficientes para assegurar o funcionamento 24 horas por dia”, acrescentando que estão feitos os testes de transmissão de dados entre as ambulâncias e o Serviço de Cardiologia do Hospital de Ponta Delgada.
“Não há ainda uma data definida para o início do programa, que acontecerá logo que esteja devidamente confirmada a transmissão de dados, que é uma condição fundamental”, afirmou a fonte, frisando que o executivo regional “pretende avançar com o programa, mas em total segurança”.