PSD quer que governo esclareça anunciada redução do preço das viagens aéreas

sataO PSD/Açores entregou esta quinta-feira na Assembleia Legislativa um requerimento em que solicita ao executivo regional, de maioria socialista, esclarecimentos sobre a anunciada redução dos preços das ligações aéreas entre o arquipélago e o continente.
Neste documento, o PSD/Açores, entre outras questões, pretende saber “a partir de que data serão disponibilizadas as passagens aéreas com preço inferior a 100 euros” e se esta redução será apenas para tarifas promocionais ou abrangerá “tarifas regulares e promocionais, para residentes e não residentes”.

A redução do preço das passagens aéreas entre os Açores e o continente foi anunciada por Carlos César, presidente do executivo regional, em meados de Abril, no discurso de encerramento do congresso do PS/Açores.

Mais recentemente, confrontado com os jornalistas, afirmou que o processo estava a seguir os trâmites normais, encontrando-se, na altura, na Direcção Geral de Finanças, que é a última entidade nacional a pronunciar-se antes de seguir para a União Europeia.

Há cerca de uma semana, a presidente do PSD/Açores, Berta Cabral, retomou a questão, defendendo que a redução do preço das passagens aéreas é fundamental para o futuro do turismo no arquipélago.

No mesmo sentido, o requerimento agora entregue no parlamento regional pretende que o executivo açoriano esclareça se considera que, “para garantir a competitividade do destino Açores, é necessária e urgente a redução generalizada do preço das passagens aéreas”.

Neste documento, o PSD/Açores questiona ainda os termos em que será suportada esta redução de preço, pretendendo ainda saber se o governo considera que a actual imposição de um valor mínimo das tarifas de 120 euros “configura uma limitação à entrada de outros operadores que garantam concorrência nas rotas de e para os Açores”.

Nesse sentido, quer que o executivo regional esclareça se “pretende negociar regras de serviço público que incentivem a entrada de outras companhias aéreas nas ligações dos Açores com o continente ou pretende que a SATA e a TAP continuem a voar em ‘code share’, o que configura um modelo de monopólio encapotado”.

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