PSD/Açores acusa governo regional de “silêncio continuado” face ao grave problema das térmitas

O PSD/Açores criticou hoje o “silêncio continuado” do Governo Regional e da bancada do PS, “face ao grave problema das térmitas em várias ilhas da Região. Uma questão de tal forma grave, que até levou o PS a candidatar pela Terceira o maior especialista sobre térmitas nos Açores”, disse o deputado Luís Rendeiro, referindo-se a Paulo Borges, considerando que este “não fala porque não o deixam”, avançou.

Em resposta, o deputado do PS Paulo Borges, também professor do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores e coordenador do Grupo da Biodiversidade dos Açores, esclareceu que “desde 2002 foram realizados vários passos muito importantes para a gestão das térmitas nos Açores”, destacando os “esforços concertados entre vários municípios da região e da Universidade dos Açores para desenvolver temáticas de comunicação de risco, com distribuição de armadilhas e educação das populações sobre a melhor forma de gerirem e combaterem as térmitas dentro das suas habitações, contribuindo para controlar a expansão da térmita”, frisou, adiantando “que o projeto de erradicação da térmita subterrânea no Bairro de Santa Rita irá iniciar-se em 2014 e em breve irá haver uma visita da empresa espanhola e do LNEC à Praia da Vitória, para se iniciarem estes trabalhos”.

A resposta não convenceu ao PSD/A que defende que  “desde 2004 muito pouco foi feito. As térmitas, essas não param e são muito competentes”, ironizou Luís Rendeiro, lembrando que foi o investigador Paulo Borges a assumir, “na comunicação social e não só, que há edifícios públicos em risco de ruir e que não se combatem as térmitas por falta de dinheiro. Assumiu mesmo que as térmitas nos Açores estão sem controlo”, citou.

O PSD/Açores continua a questionar a tutela sobre  o tipo de intervenção prevista para 2014, acusando o governo “de ter desencadeado um processo lento e que não apresenta soluções. E assim parece que vai continuar, pois o Governo Regional continua sem saber dizer para que vão servir os 32880 euros orçamentados para combater a praga”,  frisou Rendeiro.

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