PSD/Açores assume “mudança de políticas” como prioridade

O PSD/Açores apresentou esta manhã “um conjunto de propostas que, como partido de alternativa, e com sentido de responsabilidade, defendemos serem essenciais para que a região ultrapasse a difícil situação económica actual”, disse o vice-presidente do partido Clélio Meneses, que destacou “os transportes aéreos e o seu elevado custo como uma prioridade em termos de revisão de políticas”, adiantou.


“É vergonhoso que tenhamos as passagens aéreas mais caras do mundo, conforme foi recentemente tornado público”, afirmou, considerando “imperioso que se reduzam as tarifas aéreas na região, designadamente as ligações com o exterior”, disse o social-democrata, após uma audiência com o presidente do governo regional, inserida na audição dos partidos políticos e dos parceiros sociais sobre o plano anual para 2010.

“Há uma carência de medidas com impacto efectivo ao nível da economia açoriana e na abordagem que se faz às empresas”, referiu, lembrando que “houve já um conjunto de propostas válidas e coerentes, apresentadas pelo PSD, e lamentavelmente rejeitadas pelo governo, que vai apresentando soluções insuficientes face à crise económica que se vive nos Açores”, explicou.


“Nesse sentido, o PSD reiterou a redução do IRS, em todos os escalões, de forma a dinamizar a economia regional e, principalmente, a beneficiar a classe média, pois é ela quem paga os impostos e sustenta a sociedade”, sublinhou o vice-presidente laranja.

No âmbito das políticas sociais, “a prioridade que apresentamos é uma política de proximidade, que una os políticos e os cidadãos, quer em termos de educação, de saúde e dos apoios aos mais fragilizados”, contrariando “o que acontece actualmente, e que tem resultado no encerramento de vários serviços públicos em diferentes freguesias da região, numa centralização que consideramos prejudicial”, explicou.


Segundo Clélio Meneses, a saúde “é outras das nossas prioridades, sendo visivelmente um sector a necessitar de tratamento, face às muitas dificuldades ainda sentidas pelos açorianos em aceder aos cuidados de saúde”, fazendo esta também parte de “um conjunto de políticas que consideramos longe do caminho ideal, e a necessitarem de uma mudança urgente, para um novo rumo no qual nos assumimos como alternativa e certeza de actuação”, concluiu.

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