Para a líder regional social-democrata, “é compreensível o incómodo do PS nesta questão”, frisando que “o PSD tem provas dadas e uma história que permitem estar sempre à altura das respostas necessárias”.
“O Estatuto (Político-Administrativo dos Açores) ficou aquém das expectativas”, frisou.
A presidente do PSD/Açores considerou ainda que a lista de candidatos pelos Açores, encabeçada pelos actuais deputados Mota Amaral e Joaquim Ponte, é “uma equipa de luxo, que procura combinar a experiência com a renovação”.
Por seu lado, Mota Amaral prometeu “uma campanha serena, de esclarecimento dos cidadãos”, com o objectivo de “promover a mais ampla participação possível” no acto eleitoral.
O cabeça de lista do PSD desvalorizou ainda as constantes críticas do PS sobre a posição que os deputados social-democratas dos Açores assumiram na Assembleia da República na votação da Lei das Finanças Regionais e do Estatuto Político-Administrativo dos Açores, considerando que “não têm mais nada para dizer”.
Relativamente à Lei das Finanças Regionais, Mota Amaral justificou o voto contra porque “a proposta do PSD era melhor” e, quanto à abstenção na votação do estatuto, salientou que foi decidida depois de terem “percebido que se tratava apenas de um braço de ferro com o Presidente da República”.
Lusa