PSD/Açores não se coliga com CDS e exclui Mota Amaral da lista à Assembleia da República

duarte freitasA direção do PSD/Açores vai anunciar hoje que decidiu não fazer coligação no arquipélago com o CDS-PP e a “renovação a 100%” da lista de candidatos que apresentará nas legislativas deste ano, disse fonte oficial do partido.
Com esta decisão, confirmada à agência Lusa por fonte oficial do partido, é a primeira vez na história que o PSD/Açores não indica o ex-presidente do Governo Regional João Bosco Mota Amaral para cabeça de lista pelos Açores numas eleições legislativas nacionais.
Mota Amaral manifestou nas últimas semanas, em diversas declarações públicas, que queria recandidatar-se a deputado na Assembleia da República encabeçando a lista do PSD do círculo dos Açores nas eleições deste ano.
Mesmo durante os anos em que presidiu ao executivo açoriano, Mota Amaral foi sempre candidato nas eleições à Assembleia da República, mas suspendia o mandato de deputado, depois de eleito.
A Comissão Política do PSD/Açores está reunida em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, tendo a questão da coligação com o CDS-PP e os nomes da lista de candidatos nas legislativas na agenda.
Atualmente, há na Assembleia da República três deputados do PSD eleitos pelos Açores: Mota Amaral, Lúcia Bulcão e Joaquim Ponte.
Com a “renovação a 100%” da lista social-democrata açoriana, nenhum dos três será este ano candidato pelo círculo dos Açores, segundo disse hoje a mesma fonte à Lusa.
As decisões tomadas na reunião de hoje da Comissão Política do PSD/Açores serão agora comunicadas ao Conselho Regional social-democrata, a quem cabe, formalmente, validá-las.
Também a Comissão Política do CDS-PP/Açores está reunida em Angra do Heroísmo, ilha Terceira, para, segundo um comunicado do partido divulgado na quinta-feira, analisar a “expressão a dar na região à coligação” acordada a nível nacional com o PSD.
Os dois partidos anunciaram declarações aos jornalistas para a mesma hora (18:00 locais, 19:00 em Lisboa).
As direções nacionais do PSD e do CDS acordaram fazer uma coligação pré-eleitoral que salvaguarda a autonomia das estruturas regionais dos partidos nos Açores e na Madeira para decidirem sobre se estendem a coligação aos respetivos arquipélagos.

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