A mulher, sem cadastro criminal, “tem vindo a praticar estes crimes há cerca de um ano, sem que os responsáveis e funcionários das ourivesarias se tenham apercebido que eram vítimas de furto”, refere um comunicado divulgado pela PSP.
Segundo a polícia, a mulher, depois de escolher a ourivesaria que pretendia roubar, entrava como cliente, por vezes acompanhadas por uma criança, pedindo para ver alguns artigos.
A mulher prolongava depois a observação e escolha dos objetos, aproveitando um momento de distração dos funcionários para levar “uma ou duas peças, sem que os funcionários dessem por isso”.
Os artigos eram depois vendidos em casas de compra de objetos em ouro existente em S. Miguel.
No total, segundo a PSP, a mulher terá vendido cerca de oito dezenas de peças em ouro, incluindo anéis, pulseiras e cordões, que lhe renderam cerca de nove mil euros.
O valor das peças vendidas é, no entanto, bastante superior, já que a compra feita por estes estabelecimentos comerciais é habitualmente concretizado por quantias 30 a 40 por cento abaixo do valor real.
Lusa