Para Noé Fernandes, caso venha a ser aprovada na Assembleia Legislativa Regional, a nova afectação de verbas “fará diferença” no trabalho da GNR nos Açores, desde que a distribuição seja feita a partir de “um bolo global” e não com base nas receitas de cada uma das forças de segurança.
O comandante regional da GNR falava aos jornalistas em Ponta Delgada, depois de ter sido ouvido na Comissão Parlamentar de Política Geral, que está a analisar um projecto de resolução do PS que visa criar um novo modelo de afectação das receitas provenientes das infracções de trânsito.
O modelo actual prevê que 40 por cento se destinem à Região, outros 36 por cento sejam entregues à PSP e à GNR e os restantes 24 por cento sejam para o Fundo Regional de Transportes.
Com este modelo, nos últimos 10 anos, a GNR recebeu cerca de 250 mil euros, enquanto a PSP recebeu cerca de 5,3 milhões de euros.