A profissional de saúde informou que no local se encontrava um pai a acompanhar a filha, e que tudo levava a crer que a criança teria sido “sujeita a medicação própria para criar sonolência durante o período de tempo que esteve na creche”.
“A suspeita levantou-se uma vez que o bebé estava sonolento durante todo o tempo após o pai a ir buscar à creche” e as análises posteriores confirmou o consumo de um medicamento calmante próprio para adultos”, lê-se no comunicado.
O produto em bebés ou crianças, além de outras consequências, pode causar graves problemas nos rins.
O mesmo pai quando se deslocou à creche para ir buscar a filha verificou que todas as crianças, cerca de 10, dormiam profundamente.
Na sequência destes acontecimentos, na quinta-feira agentes, dois inspectores do Serviço de Fiscalização da Segurança Social e outros dois da Santa Casa da Misericórdia, deslocaram-se ao local suspeito e verificaram que 12 crianças estavam a dormir profundamente.
“E o espaço onde as mesmas se encontravam era pequeno e desadequado às circunstâncias, não havendo qualquer licença legal para a prática daquele exercício”, acrescentou o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP.
Os pais foram então notificados para se deslocarem com os filhos ao Instituto de Medicina Legal para serem observados e sujeitos a análises de sangue.
O estabelecimento foi encerrado e os pais retiraram as crianças do local.