“O PS/Terceira reafirma que uma campanha eleitoral não pode permitir que alguns candidatos digam impunemente tudo o que lhes apetece, assentando essa campanha no ataque pessoal, na ofensa e na perseguição de pessoas cuja dignidade deve ser sempre respeitada”, lê-se numa nota de imprensa hoje divulgada.
Hoje de manhã, numa arruada, em Angra do Heroísmo, Artur Lima, que é cabeça de lista do CDS-PP pela ilha Terceira, acusou os candidatos do PS de passarem um “atestado de menoridade” aos habitantes da ilha, alegando que reclamam os louros da Marginal da Praia da Vitória, quando a autarquia acabou de pedir um empréstimo para pagar a obra.
Em resposta, o PS/Terceira salientou que os trabalhos contratuais da marginal da Praia da Vitória foram comparticipados em 50 por cento pelo executivo regional, que “liquidou atempadamente todos as verbas que se tinha comprometido nesse âmbito”.
Os socialistas lamentam também os “ataques pessoais, dirigidos a candidatos, que, por motivos imprevistos de saúde, não se podem defender”, salientando que a postura do líder regional centrista revela “claros sinais de nervosismo ou de desespero” e “falta de razão ou argumentação válida”.
No comunicado de imprensa, é dito ainda que “não é possível acumular pensões de reforma com a remuneração de deputado ao contrário do que é insinuado” e que o PS não acredita que Artur Lima “considere que todos os cidadãos que se aposentem após cumprirem a sua vida contributiva passem a ser automaticamente inválidos para continuarem a trabalhar pela sua terra”.
Lusa