“Cerca de 70% dos adultos que beneficiaram de formação na Rede Valorizar, não se encontra já inscrito nas Agências para a Qualificação e Emprego dos Açores, ou seja, já não estão, neste momento, desempregados”, revelou o vice-Presidente do Governo, na sessão de encerramento do Seminário Regional de Qualificação de Adultos – 10 anos da Rede Valorizar, referindo-se ao “grande sucesso que já resultou da qualificação de mais de 12.350 Açorianos” durante esse período.
Sérgio Ávila sublinhou a “coragem, a determinação e a visão dos açorianos de se qualificarem” e garantiu que o Executivo vai continuar a apoiá-los.
“O Governo dos Açores, da mesma forma que assumiu, como preocupação estratégica das suas políticas, a capacitação e a valorização dos recursos humanos nos Açores, desafio que, a cada momento, vamos cumprindo, continuará disponível para apoiar e incentivar a integração dos Açorianos no mercado de trabalho, visando sempre um emprego mais estável, melhor remunerado”, assegurou.
“De acordo com os dados revelados pelo INE, hoje há mais 7.048 açorianos a trabalhar do que há três anos e mais 2.823 Açorianos empregados do que há um ano, dados que colocam em evidência a trajetória clara de crescimento do emprego na Região”, afirmou.
Ainda de acordo com o INE, os Açores atingiram, no segundo trimestre de 2019, o maior valor de sempre da população empregada (114.979) desde que existe série estatística, ou seja, desde 1985.
Este crescimento do número de empregados foi acompanhado igualmente por um aumento muito significativo da população ativa, que “representa já 125.289 Açorianos, sendo este também o maior valor registado na atual série do Inquérito ao Emprego”, realidade que, para o Vice-Presidente, coloca novos desafios.
“Novos desafios que vão no sentido da necessidade do reforço das nossas políticas de promoção do emprego para que o mercado tenha a capacidade de absorver todos aqueles que até hoje ainda não conseguiram emprego, ou não conseguiram emprego estável”, afirmou Sérgio Ávila.
O Vice-Presidente do Governo assegurou que o Executivo vai continuar atento “às dinâmicas do mercado e às necessidades que este vai ditando, por exemplo relativamente à formação de ativos, para, à semelhança do que já temos feito no setor do turismo, das novas tecnologias e, mais recentemente, no setor da construção civil, responder de forma pronta a todas as solicitações e necessidades de qualificação de ativos”.