“2010 é um ano em que temos de ir á bruxa. Com tudo o que vem sucedendo no arquipélago em 2010, rezem para que este ano acabe depressa”, afirmou o líder regional do PSD-M, Alberto João Jardim, depois de anunciar que o comício “estava acabado”.
“Entendo que por respeito às pessoas que sofreram o acidente e respetivas famílias, o comício está acabado porque não há ambiente e é preciso respeitar os que sofrem”, acrescentou.
Jardim realçou não existir face ao sucedido “clima de festa”, nem “disposição para continuar” com o comício, marcando encontro com as muitas centenas de pessoas no Largo das Palmeiras, no centro da cidade do Porto Santo, no próximo ano.
Uma palmeira, do conjunto de árvores que os residentes da ilha dizem ser centenárias, naquele espaço, tombou por razões ainda por explicar logo no início do comício quando usava da palavra o presidente da câmara do Porto Santo, Roberto Silva.
Jardim informou ainda, na altura, que o acidente feriu duas mulheres, uma das quais está em “estado muito grave”, cuja morte veio a ser posteriormente confirmada por fonte do centro de saúde da ilha.
A queda da palmeira feriu também outras duas pessoas, um homem e uma mulher, “sem qualquer ameaça letal”, referiu o líder madeirense.
Os feridos são todos visitantes nesta altura de verão, foram assistidos no local por dois médicos do PSD-M, um ortopedista, Marcelino Andrade, e o cardiologista Almada Cardoso, presidente do conselho de administração do Serviço Regional de Saúde, apoiados por vários enfermeiros e bombeiros da corporação do Porto Santo.