“Aquilo que está previsto é, no ano de 2013, a sua implementação e medição da capacidade de sinal”, afirmou aos jornalistas José Oliveira Dias, à margem de uma conferência sobre as Forças Armadas e a Proteção Civil.
O responsável pelo Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores admitiu que esta alteração vai implicar uma reestruturação de toda a rede de comunicações existente nos Açores ao nível da proteção civil, sem precisar quanto irá custar esta alteração.
“É um sistema de comunicação já instalado no continente e que, ao chegar aos Açores, permitirá que não haja interrupções territoriais. Se precisarmos de ajuda, os meios que vierem do continente serão os mesmos que teremos cá”, disse José Oliveira Dias.
O novo responsável pela Proteção Civil nos Açores, em funções desde 12 de dezembro de 2012, referiu, ainda, ser um objetivo do serviço estreitar a colaboração com as entidades científicas existentes no arquipélago.
José Oliveira Dias, capitão da Força Aérea e licenciado em enfermagem, manifestou, ainda, a intenção de que o serviço de Suporte Imediato de Vida (SIV), prestado apenas nas ilhas de S. Miguel, Terceira e Faial, passe das atuais 16 para 24 horas diárias.
O SIV, que entrou em funcionamento nos Açores em março de 2012, permite melhorar o diagnóstico e a racionalização dos recursos e equipamentos disponíveis.
Com a entrada em funcionamento deste serviço, as chamadas feitas para o número de emergência 112 são atendidas no Centro de Operações e Emergência, localizado no Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, em Angra do Heroísmo, onde passam primeiro pela PSP e são depois encaminhadas para um enfermeiro.
Esta triagem, feita por enfermeiros com formação específica, permitirá que, nos casos mais graves, a ambulância que for encaminhada para o local seja acompanhada por uma viatura de Suporte Imediato de Vida, cuja tripulação inclui um enfermeiro qualificado para emergência médica terrestre.
Lusa