O Conselho de Ilha da Terceira defendeu hoje que a reestruturação da Saúde nos Açores não deve provocar a perda de valências e serviços de proximidade e que a proposta que está em debate público “carece de modificações substantivas”.
“O Conselho de Ilha não enjeita as alterações que se consideram poder melhorar o sistema, rejeitando, contudo, a diminuição de qualquer perda de valências ou serviços de proximidade”, pode ler-se num documento assinado pelo presidente do Conselho de Ilha da Terceira, Ricardo Barros.
O órgão esteve reunido hoje, na Praia da Vitória, para analisar a proposta de reestruturação do Serviço Regional de Saúde (SRS)apresentada pelo Governo dos Açores, que se encontra em fase de discussão pública, tendo ouvido também o secretário regional da Saúde, Luís Cabral.
O Conselho de Ilha da Terceira considerou que o documento “carece de modificações substantivas, no sentido de clarificar algumas orientações nele contidas”.
“É certo que é preciso racionar os recursos disponíveis, mas nunca pondo em causa o Serviço Regional de Saúde, que deve ser salvaguardado”, salienta o órgão na nota informativa.
Na reunião de hoje, o Conselho de Ilha da Terceira elegeu uma comissão para redigir um texto que reflita todas as posições dos conselheiros sobre a proposta em discussão.
O Governo dos Açores divulgou a 10 de maio uma proposta de reestruturação do Serviço Regional de Saúde, com vista a garantir a sua sustentabilidade.
Os conselhos de ilha são órgãos consultivos que integram os presidentes das câmaras e das assembleias municipais, deputados das assembleias municipais e representantes de associações e movimentos sindicais, empresariais e agrícolas de cada ilha dos Açores.
Lusa