O projecto Escolas-Piloto de Alemão, uma iniciativa nacional do Goethe-Institut, poderá realizar-se numa ou mais escolas da Região, no âmbito de um acordo de cooperação entre aquela entidade e a Secretaria Regional da Educação e Formação.
Incrementar o interesse pelo ensino/aprendizagem da Língua e Cultura alemãs, promover e disseminar actividades e experiências pedagógicas inovadoras na área do Alemão e criar uma rede de escolas com boas práticas, que possam desenvolver trabalho colaborativo e constituir um exemplo a seguir, são alguns dos objectivos do projecto.
Além disso, a iniciativa pretende promover e publicitar o ensino da língua alemã, realizar cursos livres de Alemão, abertos á comunidade educativa, garantir o intercâmbio de formação e de materiais entre as escolas-piloto e contribuir para melhorar a formação contínua dos docentes.
Uma especialista do Goethe Institut está nos Açores, onde visitará seis escolas, eventualmente interessadas em integrar o Projecto Escolas-Piloto de Alemão.
As escolas que vão participar no projecto serão seleccionadas após estas visitas, em função do interesse das próprias e dos recursos existentes, incluindo o número de alunos matriculados em Alemão.
A iniciativa terá uma duração inicial de dois anos, a partir do próximo ano lectivo, desenvolvendo-se em duas fases, podendo ser prolongada ou não em função do interesse das escolas, do trabalho desenvolvido e da sua avaliação.
A responsável do Goethe Institut visitou já hoje a escola Tomás de Borba, em Angra do Heroísmo, deslocando-se amanhã, às 10:30 horas, à Vitorino Nemésio, na Praia da Vitória. No dia 25 visita, à mesma hora, a escola das Laranjeiras, em Ponta Delgada e, a 26, Também às 10:30 horas, a Antero de Quental, na mesma cidade.
Já o dia 27 está reservado para uma deslocação, às 10h30, à escola Manuel de Arriaga, no Faial, e, às 14:30 horas à escola da Madalena, no Pico.
A directora regional da Educação e Formação entende que esta iniciativa trará, para as escolas que integrarem o projecto, “todas as vantagens subentendidas nos objectivos definidos”, pelo que advoga a participação de uma ou mais escolas açorianas no projecto.
Fabíola Cardoso defende, também, que “mesmo as escolas que não o integrem, mas ofereçam o ensino do Alemão, vão beneficiar da disseminação das actividades e experiências desenvolvidas, o que lhes trará uma grande parte das vantagens deste projecto”.