Os estudos realizados, segundo o secretário regional da Saúde, apontam para a possibilidade de se “poupar cerca de 10 por cento” no custo com medicamentos adquiridos em excesso por parte dos utentes.
“Se tivermos em conta que, em 2010, se gastaram 66 milhões de euros em medicamentos nos Açores, julgamos que a região poderá poupar 6,6 milhões de euros por ano com esta medida”, afirmou.
Miguel Correia salientou que a poupança seria assegurada não apenas com o combate ao “desperdício” de medicamentos, mas também através de uma redução da comparticipação governamental aos medicamentos.
Para o secretário regional da Saúde, esta medida vai “beneficiar, sobretudo, os mais necessitados”, que passam a adquirir apenas “os medicamentos que necessitam”, evitando “desperdícios” e “gastos excessivos”.
A proposta do Governo foi aprovada com os votos favoráveis de todos os partidos com assento parlamentar, exceto o PSD, que se absteve.
O diploma define que a venda de medicamentos em unidose passa a ser permitida, numa primeira fase, nas farmácias dos hospitais apenas para os utentes do Serviço Regional de Saúde saídos de internamento ou atendidos nas urgências, ficando a venda nas restantes farmácias dependente de uma portaria a emitir pelo governo regional.