O Secretário Regional Adjunto da Presidência para as Relações Externas anunciou hoje, em Saint George, nas Bermudas, a realização de um encontro internacional de genealogia açoriana, em 2020, nos Açores.
Rui Bettencourt, que falava na sessão de abertura da XXII Assembleia Geral do Conselho Mundial das Casas dos Açores, acrescentou que este encontro reunirá todas as instituições, associações, grupos de trabalho e peritos que trabalham na questão da genealogia.
“Temos observado cada vez mais uma efervescência, uma curiosidade, uma necessidade de Açorianos de terceira, quarta ou quinta geração saberem o que é que são as suas raízes, de onde é que vêm ou onde é que vivia o seu avô”, afirmou o governante, frisando que “há uma necessidade de ver o que é nós eramos e quem somos”.
Para o titular da pasta das Relações Externas, é através da construção de “um equilíbrio entre o passado e o presente” que se poderá “projetar o futuro dos Açores e assegurar o desenvolvimento para as gerações vindouras”.
“Estamos a entrar numa nova fase da nossa história, que é a tomada de consciência de que, pelo mundo inteiro, somos todos Açorianos com muito orgulho e de maneiras diferentes”, frisou o Secretário Regional.
Na sua intervenção, Rui Bettencourt agradeceu, em nome do Governo Regional, o trabalho que é desenvolvido pelas Casas dos Açores, bem como a presença dos seus presidentes e representantes neste encontro mundial, evidenciando o importante trabalho que realizam na diáspora, “no reforço da ligação à Região e na dignificação de todos os Açorianos”.
“Vocês são aqueles parceiros institucionais, aquelas instituições seguras que são um pouco as embaixadas dos Açores no mundo, são aqueles com quem os Açores e o seu Governo trabalham, são aqueles que estão todos os dias a trabalhar com os Açorianos, a resolver problemas, a debater questões difíceis”, disse ainda o governante, considerando que isso é motivo de “grande orgulho” para os Açores.
O Secretário Regional também agradeceu a presença da comitiva da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, que, nos últimos anos, tem participado nesta reunião das Casas dos Açores, considerando que isso tem “um significado particular” e “um simbolismo muito forte” por serem os “representantes legítimos dos Açorianos que habitam no arquipélago e que foram eleitos pelos Açorianos”.