O arquipélago possui 43.503 hectares de área florestal em exploração, que representam 21 por cento do território total, e mais 22.960 hectares de espaços naturais e semi-naturais, que representam 10 por cento do território açoriano.
A floresta ocupa cerca de um terço do arquipélago, sendo uma “fonte de riqueza”, não apenas ao nível da exploração de madeira, mas também em aspectos como a captação de água nos solos, sequestro de carbono ou controlo da erosão dos solos.
Nas matas de criptoméria, a produção atingiu no ano passado 129 mil metros cúbicos de madeira, que geraram um volume de negócios de 1,8 milhões de euros para os proprietários e de 10,9 milhões de euros para o sector industrial de primeira transformação.
Noé Rodrigues destacou os esforços desenvolvidos ao nível da gestão florestal, revelando que os viveiros públicos, os únicos existentes no arquipélago, produzem cerca de cinco milhões de árvores por ano para responder aos projectos de reflorestação que são apresentados.