O presidente do PS/Açores, Vasco Cordeiro, definiu como “clara e inequívoca” a vitória do partido nas regionais de domingo, mesmo reconhecendo um novo “quadro parlamentar desafiante” que resulta da perda da maioria absoluta socialista.
“As eleições terminaram. O PS venceu estas eleições e, nos próximos tempos, começa esse trabalho de também ser esse garante de estabilidade, de segurança, para que os Açores e açorianos possam sair desta situação complexa em que vivemos derivada da situação da pandemia de covid-19”, disse.
Todavia, apesar da vitória, o partido não cumpre o seu principal objetivo: manter a maioria absoluta.
De acordo com os resultados provisórios divulgados pela Direção Regional de Organização e Administração Pública (DROAP), o PS ganhou as legislativas regionais de domingo, ao alcançar 39,13% (40.701 votos).
O PSD, com 33,74% (35.091 votos), garantiu 21 mandatos, seguido pelo CDS-PP com 5,51% (5.734 votos), que elegeu três deputados, além de um parlamentar em coligação com PPM (com 115) votos.
O Chega, que concorreu pela primeira vez às regionais dos Açores, teve 5,06% (5.260 votos), elegeu dois deputados, tal como o BE, que alcançou 3,81% (3.962 votos).
O PPM obteve 2,34% (2.431 votos) e elegeu um deputado, além de um outro eleito em coligação com o CDS-PP.
A Iniciativa Liberal, que também concorreu pela primeira vez à Assembleia Legislativa dos Açores, conseguiu 1,93% (2.012 votos) e elegeu um deputado, assim como o PAN que teve percentagem idêntica e apenas menos oito votos.
A coligação PCP/PEV, que tinha eleito um deputado há quatro anos não conquistou nenhum mandato, tendo obtido 1,68% (1.745 votos).
A abstenção nas eleições para a Assembleia Legislativa Regional dos Açores foi de 54,58%, a segunda maior de sempre, mas inferior à taxa de abstenção verificada há quatro anos, segundo dados oficiais.
Açores 24Horas c/ Lusa