O número de mortes ascende agora a 190, afirmou o porta-voz da polícia do Sri Lanka, Ruwan Gunasekara, enquanto várias fontes hospitalares, citadas pela agência espanhola EFE, apontam o número de feridos para 469.
Após as oito explosões, o Governo decretou o Estado de Emergência e a polícia impôs o recolher obrigatório com efeito imediato perante o perigo de novos ataques.
As primeiras seis explosões ocorreram “quase em simultâneo”, pelas 08:45 (03:15 em Portugal), em três hotéis de luxo e uma igreja em Colombo, outra em Katana, a oeste do país e a terceira em Batticaloa, a este da ilha, explicou Gunasekara.
A sétima detonação, que provocou duas mortes, registou-se horas mais tarde num pequeno hotel situado a cerca de 100 metros do jardim zoológico de Dehiwala, um subúrbio a uma dezena de quilómetros do centro de Colombo.
Já a oitava e última explosão, até ao momento, teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda, também na capital, sem que as autoridades tenham revelado mais detalhes para já.
Para já, ninguém reclamou a autoria dos ataques coordenados, sendo que as autoridades estão empenhadas em prestar atenção especial à eventual difusão de notícias falsas que possam gerar confusão ou atos de represália contra algum grupo étnico ou religioso.
Desta forma, o Governo do Sri Lanka decretou um bloqueio temporário às redes sociais para impedir a difusão “de informações incorretas” relacionadas com a vaga de explosões que aconteceram na ilha.
A comunidade internacional reagiu com comoção perante a tragédia, com as autoridades dos países vizinhos, como a India, Paquistão e Indonésia, e também da União Europeia (UE), Alemanha, Bélgica, Holanda, Portugal, Espanha e Turquia, assim como as igrejas cristãs na Terra Santa.
Lusa