Renováveis representaram 39% da energia produzida nos Açores em 2018

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo revelou hoje, no âmbito da visita estatutária do Governo à ilha Graciosa, que a produção de energia a partir de fontes renováveis e recursos endógenos nos Açores atingiu 39% no ano passado, um valor se que se pretende que “seja crescente, de ano para ano”, salientando que esta perspetiva “se deve a um conjunto de investimentos em curso e outros já concretizados, com o foco na produção de energia a partir de fontes renováveis e recursos endógenos”.

Com base na segurança e na qualidade do abastecimento, na eficiência energética, na redução da dependência externa de combustíveis fósseis e na consequente redução de emissão de gases com efeito de estufa, a titular da pasta da Energia sublinhou a importância para este objetivo do projeto ‘Graciólica’,que hoje visitou.

“Este é um projeto que está a ser executado por particulares, que o irão explorar e, neste momento, encontra-se em fase final de testes”, salientou Marta Guerreiro, acrescentando que “já está a injetar alguma da energia total prevista na rede, produzida através da combinação da energia solar e eólica, sendo que o objetivo é fornecer mais de 60% da energia consumida na ilha Graciosa”.

A Secretária Regional frisou que se trata de “um projeto inovador, com projeção a nível europeu, que colocará a ilha Graciosa na linha da frente em termos do aproveitamento dos recursos naturais renováveis para a produção de energia, em combinação com armazenamento, que é uma prática pioneira”.

“Este projeto de investimento, orçado num valor total de 22,5 milhões de euros e com uma duração prevista de 20 anos, foi reconhecido como de interesse regional, tendo recebido aproximadamente 4,5 milhões de euros em subsídios não reembolsáveis”, acrescentou.

“Além dos benefícios ao nível da sustentabilidade ambiental inerentes à produção de energia elétrica de origem renovável, irá contribuir para a diminuição da dependência de combustíveis fósseis importados e para a redução da emissão de gases com efeito de estufa na Região, sendo um forte contributo para a descarbonização do arquipélago”, reforçou a Secretária Regional.

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