Patrão Neves e o Embaixador dos EUA em Portugal trocam impressões sobre questões de interesse comum

foto1A eurodeputada do PSD, M. Patrão Neves, reuniu hoje, em Lisboa, com o Embaixador dos Estados em Portugal, Allan J. Katz.

Segundo a Eurodeputada “ o encontro teve por objectivo o estabelecimento de um conhecimento mútuo e o estreitar de relações, após a chegada do Embaixador Katz ao nosso país, como base favorável para a troca de impressões sobre questões de interesse comum”.

Nesta reunião Patrão Neves sublinhou a posição geoestratégica dos Açores como plataforma de diálogo dinâmico entre três continentes – Europa, América e África – e também como o acesso mais próximo dos Estados Unidos à União, tendo sido abordoadas questões, como os direitos dos trabalhadores da Base das Lajes, e ainda as que se referem aos repatriados. “O repatriamento compulsivo de pessoas totalmente integradas na sociedade norte-americana e já sem qualquer contexto familiar no Açores criou frequentemente dramáticos problemas pessoais e sociais que importa reconhecer e não agravar”, considerou.

Não se comprometendo em avançar com uma data para que tal aconteça, o Embaixador no que concerne aos repatriados, referiu haver já muitos políticos norte-americanos conscientes do impacto muito negativo da lei actual. Neste sentido afirmou ser necessário avançar com uma projectada “Imigration Bill” que abordasse todas as questões relacionadas com a imigração e, assim também, com o repatriamento.

Sobre os direitos dos trabalhadores da Base das Lajes, o Embaixador sublinhou o que considera ser a “postura positiva que os norte-americanos estão a manter, no sentido de ouvir as pretensões dos trabalhadores e esforçar-se por as atender mesmo para além da sua própria interpretação do estipulado legalmente”.

Para Patrão Neves a importância do “empenhamento para a resolução das questões sociais que, num espaço pequeno e bem confinado, como é o das ilhas, vêm sempre a ganhar um impacto mais forte e duradoiro do que em outras regiões e importa aprofundar e valorizar a vertente da cooperação a vários níveis como uma via excelente de desenvolvimento dos dois povos já desde há muito unidos por laços de sangue, com uma comunidade açoriana de cerca de um milhão de cidadãos, nos Estados Unidos.”

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