O representante da República para os Açores, Pedro Catarino, escusou-se a tomar posição sobre o destino das verbas da sobretaxa de IRS que será cobrada no arquipélago, afirmando esperar uma solução “adequada e equitativa”.
“É um problema que me transcende, não faz parte das minhas responsabilidades e sobre o qual não me queria pronunciar. Compreendo as posições que têm sido expressas de parte a parte, mas é um problema que terá que ser resolvido nas instâncias próprias e de forma adequada e equitativa”, afirmou Pedro Catarino.
O representante da República, que falava aos jornalistas em Ponta Delgada no final de um encontro com Berta Cabral, presidente da Câmara de Ponta Delgada e do PSD/Açores, referia-se à divergência entre os governos da República e da região sobre o destino das verbas que serão cobradas extraordinariamente sobre o subsídio de Natal.
O executivo regional pretende que essa receita fique nos Açores, posição que não é aceite pelo Governo liderado por Pedro Passos Coelho.
Pedro Catarino, que assumiu as funções de representante da República há cerca de três meses, afirmou ter uma “impressão muito positiva” da realidade açoriana, que admitiu que não conhecia quando se instalou em Angra do Heroísmo, onde funciona o seu gabinete.