“O senhor presidente do Governo Regional [dos Açores] tem-me informado daquilo que tem sido feito”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, falando aos jornalistas na ilha do Corvo, onde hoje entra em 2020.
O chefe de Estado sublinhou que a partir de 10 de janeiro estará nos Açores um navio “especificamente vocacionado” para resolver “de forma mais eficaz” o problema do abastecimento de bens, produtos e materiais às ilhas do grupo ocidental da região, Flores e Corvo.
“Há aqui uma prioridade que tem sido prosseguida, restabelecer a normalidade na vida das populações”, concretizou Marcelo Rebelo de Sousa.
Os prejuízos provocados pelo Lorenzo, que passou pelos Açores no começo de outubro, ascenderam a 330 milhões de euros, 190 milhões dos quais em resultado da destruição total do porto das Lajes das Flores.
O Governo da República anunciou pouco depois o compromisso de assumir 85% do valor dos prejuízos, ficando o restante a cargo do executivo dos Açores e da comparticipação comunitária.
O executivo regional aprovou também um decreto-lei que estabeleceu medidas excecionais de contratação pública por ajuste direto a propósito dos danos provocados pela passagem do furacão.
Lusa