“Encaro esta vitória como todas as outras, com satisfação, com orgulho, mas acima de tudo com responsabilidade”, afirmou Rui Rio, num hotel do Porto, onde acompanhou os resultados das eleições diretas.
Como fez ao longo da campanha para as diretas, dirigiu grande parte do seu discurso para o futuro.
“Eu funciono melhor quando me picam e efetivamente estou picado para ganhar as legislativas”, salientou.
Sobre possíveis acordos futuros, disse que “vai a eleições democráticas” para “ganhar” e que irá “respeitar essas eleições quer ganhe, quer perca”, esperando a mesma postura dos outros partidos.
O reeleito líder do PSD endereçou “um cumprimento especial ao doutor Paulo Rangel”, com quem, diz, falou “longamente”.
“Aqueles que votaram em mim e apoiaram a minha candidatura merecem duplo agradecimento, porque não prometi nada a ninguém”, considerou.
Agradeceu também a todos os portugueses “que não são militantes”, porque, disse, “foram determinantes para esta vitória”.
“Sempre insisti que as eleições internas fossem feitas (…) Julgo que, depois de hoje, ninguém tem dúvidas de que tinha razão: que o processo eleitoral interno não prejudicava o PSD, mas que, tendo sido feito como foi, naturalmente reforçaria a legitimidade do líder”, considerou, na conferência de imprensa em que assumiu a derrota nas eleições diretas, disse.
Açores 24Horas c/ Lusa