Rodrigo Oliveira destaca antologia sobre os Dabneys como “celebração da amizade” nas relações transatlânticas

O Subsecretário Regional da Presidência para as Relações Externas, Rodrigo Oliveira, destacou a antologia The Dabneys: a Bostonian Family in the Azores (1806/1871) como uma “celebração da amizade entre os Estados Unidos e Portugal, entre a Nova Inglaterra e os Açores”, através da história da presença desta família no arquipélago. 

“É inegável a importância da presença da Família Dabney na Horta e nos Açores, cujo legado permanece bem visível na memória, bem como na arquitetura, na botânica e em outras dimensões, em especial na ilha do Faial”, afirmou Rodrigo Oliveira, na intervenção que proferiu sábado na cerimónia de lançamento da antologia, no New Bedford Whaling Museum. 

Rodrigo Oliveira, que está a realizar uma visita às comunidades açorianas na costa leste dos Estados Unidos, salientou ainda a “importância geoestratégica e o papel preponderante nas relações transatlânticas da baía da Horta, que acolheu os Dabney no século XIX”. 

“Os Açores, o Faial e a Horta assumem como vocação a sua relação com o Mar, assim como a sua posição atlântica de elo de ligação entre a Europa e a América, desde a era dos Descobrimentos e no “século dos Dabney”, da navegação a vapor às comunicações telegráficas, passando pelas primeiras travessias aéreas do Atlântico, em hidroaviões”, frisou o Subsecretário Regional, acrescentando que “hoje e sempre, a Horta e os Açores, assim como New Bedford, Boston e a Nova Inglaterra, permanecem como um ancoradouro e um porto seguro para marinheiros e velejadores, aproximando os dois lados do Atlântico”. 

Na intervenção que proferiu na cerimónia, Rodrigo Oliveira destacou a “inegável importância da presença, durante quase um século, da família Dabney nos Açores e o seu pioneirismo no desenvolvimento das relações transatlânticas, a nível institucional, comercial e económico, mas também – e não menos importante – no âmbito da interação social e afetiva entre os dois lados do Atlântico”.  

Nesse sentido, destacou os “episódios singulares e visões muito particulares de décadas excecionais da nossa História comum”, que são apresentados nesta obra “na perspetiva de uma família americana nos Açores e em relação aos quais ninguém fica indiferente”.

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