Numa nota de esclarecimento enviado à Lusa, a SATA começa foi considerar que não são correctos os valores apresentados pelo dirigente regional do CDS/PP para as tarifas aéreas entre ilhas dos Açores, frisando que a mais cara é de 174 euros, para não residentes, e de 146 euros, para residentes.
A empresa refere ainda que existem tarifas promocionais que fazem com que a viagem mais cara seja a ligação Santa Maria/Corvo, nos dois extremos do arquipélago, que custa 103 euros.
A partir de Outubro, com a redução já anunciada, a tarifa mais cara para não residentes desce para 148 euros e os residentes não pagarão mais do que 124 euros.
A transportadora açoriana também recusa, como acusou o dirigente do PP/Açores, que as viagens para o arquipélago sejam as mais caras da Europa, apresentando vários exemplos de ligações aéreas entre cidades europeias bastante mais caras do que as viagens para os Açores.
A SATA salienta que as “comparações podem ser falaciosas” se não tiverem em atenção todos os factores, alertando que “as tarifas muito reduzidas em rotas liberalizadas estão normalmente disponíveis num reduzidíssimo número de lugares e apenas em alguns voos”.
Relativamente aos preços das passagens aéreas entre os Açores e o continente português, a transportadora açoriana também rejeita as acusações de praticar preços muito elevados, recordando que as tarifas actuais entre Ponta Delgada, Lisboa ou Porto, “estão 54 por cento mais baratas do que em 1996”.
Da mesma forma, a SATA refere que disponibiliza viagens entre os Açores e a América do Norte com tarifas a partir de 390 dólares, além de pacotes turísticos de viagem e estadia de seis dias no arquipélago por 639 dólares.
“Qualquer companhia aérea pode voar entre a América do Norte e os Açores. No passado, algumas já o fizeram, sempre em regime de livre concorrência, mas, até à data, todas – à excepção da SATA – acabaram por abandonar as respectivas rotas”, acrescenta a transportadora açoriana.
Lusa
