O Banco Europeu de Investimento (BEI) aprovou a opção da Sata pela frota Bombardier Q400 NextGen, tendo aprovado o financiamento para aquisição da nova frota. A aprovação chegou na passada segunda-feira, segundo revela a transportadora aérea açoriana em comunicado.
A operação financeira, num valor aproximado de 36,4 milhões de euros, irá permitir a aquisição de quatro novos Bombardier Q 400 NextGen, enquadrando-se na política do BEI de financiar até cerca de 50% do total dos investimentos.
Para este efeito, revela fonte da Sata, é considerado não só o valor das aeronaves, bem como das respectivas peças sobressalentes, ferramentas especiais e projectos de formação.
A nova frota irá, de acordo com nota de imprensa da Sata assegurar a “integridade territorial do Arquipélago, ao mesmo tempo que introduz melhorias ao nível da eficiência no consumo do combustível e na protecção do ambiente, em termos de redução nas emissões de CO2, bem como na redução dos níveis de ruído”.
Após análise no local, os peritos concluíram que os Bombardier asseguram o cumprimento dos objectivos definidos na Política de Transporte da União Europeia, quer a nível técnico, quer na melhoria da mobilidade interna, numa das regiões europeias mais afastada do centro, com população dispersa por várias ilhas.
De acordo com o presidente da administração da Sata, António Gomes Menezes, “esta decisão do BEI é muito gratificante, não só porque proporciona um financiamento em condições vantajosas, mas porque significa que uma instituição de referência valida a opção da empresa pela solução Bombardier, comprovando a falta de razão de quem suscitou dúvidas acerca dessa escolha”.
Os novos aviões a adquirir pela transportadora aérea regional, em conjunto com os dois Dash Q200 que já voam nos Açores, constituem a renovação da actual frota ATP e Dornier, que ficará concluída no primeiro trimestre de 2010.
Este importante investimento traduz uma das ambições da companhia: renovar a frota da Sata Air Açores, com equipamentos modernos, mais económicos, que permitem, por um lado, dar resposta à operação inter-ilhas e por outro lado, dar seguimento ao plano de expansão da operação da Sata Air Açores, traçado para os próximos anos.