A posição de António José Seguro foi assumida depois de ter estado cerca de uma hora reunido com o líder do PS/Açores, Carlos César, na sede nacional deste partido. No final da reunião, o candidato à liderança do PS expressou a sua “solidariedade no momento difícil da vida nacional em relação aos socialistas açorianos, em particular com o Governo Regional dos Açores, que tem tido uma enorme preocupação social e que tem deixado nos Açores uma marca de proteção das pessoas que mais necessitam, através de políticas publicas”. “Conheço bem os Açores e sei que as políticas públicas, quer as regionais, quer as nacionais, são indispensáveis para garantir a coesão da região autónoma. OS Açores sofrem de uma descontinuidade geográfica quer em relação ao continente, quer no seu próprio interior, porque estamos a falar de nove ilhas”, apontou António José Seguro. Para António José Seguro, os Açores são uma “realidade específica e essa realidade precisa de ter também um olhar específico para que de facto a igualdade de oportunidades possa existir em todo o país”. Interrogado se está confiante no apoio do PS/Açores à sua candidatura, Seguro deu a seguinte resposta: “Sou um candidato muito tranquilo, porque apresento as minhas ideias e as minhas propostas diretamente aos militantes”. “Tive a oportunidade de dizer aos socialistas açorianos que eles podem contar comigo em qualquer momento, em particular nas eleições regionais do próximo ano. É essa a minha obrigação e disponibilidade como futuro secretário-geral do PS, se vier a merecer a confiança dos socialistas”, disse.
