Em causa está uma alegada demora na chegada das ambulâncias que foram chamadas, a 24 de Setembro, para socorrer dois homens, de 52 e 53 anos, que terão sofrido ataques cardíacos durante a realização de uma tourada à corda no lugar do Lameirinho, em Angra do Heroísmo.
Os homens, que já chegaram mortos ao Hospital de Angra do Heroísmo, terão sido auxiliados no local por bombeiros que assistiam ao espectáculo
Contactado pela Lusa, José Gaspar, presidente dos Bombeiros Voluntários de Angra do Heroísmo, revelou que, na altura, “todas as capacidades dos bombeiros estavam em operações devido a seis chamadas para serviços de socorro”.
“Nós possuímos apenas três tripulações para o serviço de emergência médica pré-hospitalar e, tendo recebido chamadas de emergência das freguesias de Santa Bárbara, S. Carlos e S. Mateus, mais a assistência a uma prova de rali e outra de motonáutica, as cinco ambulâncias de que dispõe a corporação estavam na estrada”, acrescentou.
Confrontada com os factos, ainda que sem queixas formais, a Protecção Civil pretende esclarecer o caso e, por isso, abriu um inquérito por ordem do seu presidente, decorrendo também outro aberto pela direcção da corporação de bombeiros.