Serviços mínimos para greve da TAP, PGA e SATA obrigam a ligações às regiões autónomas

O Tribunal Arbitral definiu hoje serviços mínimos para a greve de 21 a 23 na TAP, PGA e SATA que obrigam à realização dos voos de ligação às regiões autónomas e de vários voos para a Europa e África.

De acordo com a decisão unânime do Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social (CES), os serviços mínimos obrigatórios implicam a realização de todos os voos da TAP e da PGA de ligação aos Açores e Madeira durante os três dias de greve.

Os serviços mínimos previstos para a SATA obrigam a uma ligação aérea diária entre o continente e as diversas ilhas dos Açores, desde que essas ligações existam normalmente.

Os três árbitros consideraram ainda de “realização obrigatória” os voos de regresso a Lisboa e Porto, os voos de emergência para assegurar a segurança de pessoas e bens, todos os voos militares e todos os voos de Estado.

O tribunal arbitral, presidido por Luis Menezes Leitão, afirmou no acórdão publicado pelo CES, que a decisão teve em conta a “duração prolongada da greve”, a época em que se vai realizar (a Páscoa) e a possibilidade da aglomeração de passageiros nos aeroportos poder pôr em causa a segurança de pessoas e bens.

De acordo com a lei laboral, os nove sindicatos que convocaram a greve vão ter de assegurar a prestação dos serviços mínimos, identificando os trabalhadores que vão garantir os serviços.

Os sindicatos representativos dos trabalhadores da TAP, PGA e SATA entregaram o pré-aviso de greve para os dias 21, 22 e 23 de março em protesto contra os cortes salariais na companhia área.

 

Lusa

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